Numa fase muito criativa e empolgados com o leque de possibilidades,quando teve à disposição um dia de estúdio bancado pela Earache para a gravação de uma única faixa para uma coletânea, o trio foi se dar conta que todo o estardalhaço causado pelo seus trabalhos anteriores era só uma pequena demonstração do todo o caos que eles poderiam apresentar ao universo (anti-cósmico!!11).
Esse material acabou chegando ás mãos de um cara chamado Collin Richardson,que pouco tempos se tornaria um renomado produtor no território da música extrema. Extrair o melhor que a banda podia proporcionar foi uma experiência muito boa,e essa tarefa foi auxiliada pela entrava de um novo integrante. Michael Amott, guitarrista de uma das melhores bandas de Death da cena sueca, Carnage, havia recusado o convite para integrar o Carcass anos antes. E se arrependeu muito,tanto que certa vez disse: 'Quando ouvi o Symphonies Of Sickness,minha reação foi algo como: 'oh não!que p*rra eu fiz?'
Necroticism foi lançado no dia 21 de outubro no Reino Unido e só em fevereiro de 1992 nos EUA.O intervalo entre esses lançamentos causou muita ansiedade nos fãs da banda,ainda mais quando se liam só críticas positivas sobre.
Certamente, as guitarras são o ponto alto desta obra. Os riffs com peso absurdo e com uma letalidade doentia, chamam tanto atenção do ouvinte quanto os solos inspirados da dupla. Realmente inspirados e criativos, porque os caras até chegaram a nomear os nomes dos solos! Por exemplo, vejamos os solos do clássico Corporal Jigsore Quandary. O primeiro, executado por Bill Steer, foi nomeado como Human Jigsaw, enquanto o de Amott ficou conhecido como A Heaving Organic Puzzle.
Outro ponto alto do trabalho é o aspecto conceitual. De modo geral, fala sobre as formas de se aproveitar os restos mortais dos humanos, como forma de baratear e racionalizar a produção de coisas tão distintas como rações animais,instrumentos musicais e fertilizantes.
Resumindo, clássico em todos os sentidos! Fundamental.
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